Comunidades Paróquia São Sebastião
A História de São Sebastião
São Sebastião, pertecente a uma família cristã, viveu no terceiro século depois de Cristo e tornou-se um militar nas tropas romanas, sendo um oficial muito prestigiado. São Sebastião marcou a sua passagem como um santo que evangelizou e testemunhou, nunca renunciando a sua fé mesmo diante das perseguições.
Naquela época, o cristianismo era proibido e o Imperador Diocleciano adorava deuses e coisas, enquanto que os cristãos, como São Sebastião, adoravam a Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Vendo essa situação, o santo passou a acolher os fiéis que eram presos injustamente apenas por causa de suas crenças e cada vez mais espalhou a Palavra do Senhor por todo o Império, chegando a converter muitos pagãos, inclusive o governador de Roma e seu filho.
Entretanto, Sebastião foi denunciado por suas ações e o Imperador o viu como um traidor, ordenando seu martírio: ele foi preso a um tronco de árvore e levou flechadas por todo o corpo, sendo dado como morto. Contudo, mais tarde, uma mulher encontrou-o vivo no local e cuidou dele até que se recuperasse.
Após a sua melhora, São Sebastião voltou ao Império e seguiu com a sua missão de evangelização, porém, mais uma vez, Diocleciano decretou a sua perseguição e o setenciou mais uma vez a morte, fazendo com que o santo fosse executado a pauladas no dia 20 de janeiro de 288.
A História de Santo Antônio
Santo Antônio de Lisboa, também conhecido como Santo Antônio de Pádua, nasceu em 1195, em Lisboa, Portugal, em uma família nobre e cristã. Inicialmente ingressou no mosteiro de São Vicente de Fora, mas depois se uniu aos cônegos regulares de Santo Agostinho. Inspirado pelo martírio dos primeiros franciscanos, trocou a vida agostiniana pela Ordem dos Frades Menores de São Francisco, assumindo o nome de Antônio. Tornou-se um grande pregador e teólogo, conhecido por seu profundo conhecimento das Escrituras.
Seu carisma como pregador chamou a atenção de São Francisco de Assis, e Santo Antônio foi enviado para pregar na Itália e França, combatendo heresias e promovendo o retorno à fé católica. Sua pregação era tão poderosa que converteu muitos, inclusive hereges e pecadores notórios. Além disso, é conhecido por seus muitos milagres em vida, como a pregação aos peixes e o famoso "Milagre da mula", que reforçaram sua reputação como um defensor ardente da Eucaristia.
Santo Antônio faleceu em 13 de Junho de 1231, em Pádua, na Itália, aos 36 anos. Foi canonizado menos de um ano após sua morte pelo Papa Gregório IX, e em 1946, o Papa Pio XII o proclamou Doutor da Igreja, devido à sua sabedoria e santidade. É conhecido como o "Santo Casamenteiro" e padroeiro dos pobres e sua festa é celebrada no dia de seu falecimento (13 de Junho).
A História de Santa Rita de Cássia
Santa Rita de Cássia, nascida como Margherita Lotti em 1381, em Roccaporena, na Itália, é conhecida como a "Santa das causas impossíveis". Desde jovem, demonstrou desejo de seguir a vida religiosa, mas, obedecendo aos pais, casou-se com Paolo Mancini, um homem de temperamento violento. Apesar das dificuldades no casamento, Rita perseverou na fé e na paciência, rezando pela conversão do marido, que eventualmente se transformou. No entanto, Paolo foi assassinado, e seus dois filhos buscaram vingança, algo que Rita tentou evitar até que ambos adoeceram e faleceram, pedindo o perdão de Deus.
Após a morte de sua família, Rita tentou ingressar no convento das Agostinianas de Cássia, mas foi inicialmente recusada. Eventualmente, foi aceita de maneira milagrosa, segundo a tradição, após orar fervorosamente a seus santos intercessores. No convento, viveu uma vida de intensa devoção, oração e penitência, sendo especialmente dedicada à Paixão de Cristo. Ela é lembrada por ter recebido um estigma, uma ferida na testa que simbolizava a coroa de espinhos de Jesus.
Santa Rita faleceu em 1457 e logo passou a ser venerada pela população por sua vida de virtude e pelos milagres atribuídos à sua intercessão. Foi canonizada em 1900 pelo Papa Leão XIII e é amplamente venerada como Padroeira das causas impossíveis e desesperadas, atraindo devotos de todo o mundo em busca de consolo e milagres.
A História de São Judas Tadeu
São Judas Tadeu foi um dos doze apóstolos escolhidos por Jesus Cristo, sendo primo de Jesus por parte de São José, e irmão de São Tiago Menor. Ele é mencionado em várias passagens dos Evangelhos, notadamente na Última Ceia. Além de ser um dos primeiros seguidores de Cristo, São Judas Tadeu é também conhecido por seu zelo apostólico e fidelidade, levando a mensagem do Evangelho a regiões como Mesopotâmia e Pérsia, onde trabalhou intensamente na conversão de pagãos ao cristianismo.
Escreveu uma das epístolas do Novo Testamento, conhecida como a "Epístola de São Judas", na qual exorta os cristãos a permanecerem firmes na fé, a combaterem as falsas doutrinas e a seguirem os ensinamentos verdadeiros da Igreja. Devido a seu trabalho missionário, São Judas Tadeu sofreu perseguições e foi martirizado em 28 de outubro, junto com o apóstolo Simão, seu companheiro de missão.
Na tradição católica, São Judas Tadeu é invocado como o padroeiro das causas perdidas ou desesperadas, sendo amplamente venerado por sua intercessão poderosa junto a Deus. Sua festa é celebrada no dia 28 de outubro, e sua devoção é marcada por inúmeras graças e milagres atribuídos à sua intercessão ao longo dos séculos.
A História de Nossa Senhora do Monte Serrat
A devoção à Nossa Senhora do Monte Serrat remonta ao século IX, no mosteiro beneditino no alto da montanha de Montserrat, perto de Barcelona onde pastores encontraram a imagem esculpida da Virgem Maria em uma caverna, escondida por mais de um século após a invasão muçulmana da Península Ibérica, e apesar das tentativas de movê-la, a imagem milagrosamente permaneceu no local, interpretado como um sinal de que a Santa desejava que ali fosse construída sua capela.
No Brasil, seus devotos cresceram no período colonial, quando a imagem foi colocada no topo do Monte Serrat, na cidade de Santos-SP, onde hoje se localiza um santuário dedicado a ela. Segundo a tradição, no século XVI, quando a cidade foi invadida por piratas, os habitantes subiram ao monte em busca de refúgio e proteção, invocando a intercessão da Virgem Maria. Em resposta às suas súplicas, ocorreu um deslizamento de pedras que afastou os invasores, livrando a cidade do ataque.
A imagem de Nossa Senhora do Monte Serrat a apresenta coroada e com o Menino Jesus em seus braços, representando seu papel de intercessora e protetora. Sua devoção se espalhou por diversas partes do Brasil, sendo um símbolo da fé e da confiança na proteção de Maria Santíssima, especialmente diante de adversidades e perigos. A história de Nossa Senhora do Monte Serrat é um testemunho da fé católica e da crença na intercessão de Maria como mãe amorosa que cuida de seus filhos e a missa em sua honra é celebrada no dia 08 de Setembro.
A História de São Francisco de Assis
São Francisco de Assis, nascido Giovanni di Pietro di Bernardone em 1181 ou 1182, em Assis, Itália, foi um dos santos mais queridos e respeitados da Igreja Católica Apostólica Romana. Filho de um rico comerciante, viveu uma juventude voltada para o luxo e os prazeres mundanos. No entanto, após uma série de experiências místicas, incluindo um encontro com um leproso e uma visão na igreja de São Damião, Francisco decidiu abandonar sua vida de riqueza e dedicar-se completamente a Deus, optando por uma vida de extrema pobreza e simplicidade, imitando Cristo em sua humildade e amor pelos pobres.
Fundador da Ordem dos Frades Menores (Franciscanos), São Francisco pregava a paz, o amor à criação e a caridade, inspirando muitos seguidores com seu exemplo de desprendimento e devoção. Ele tinha um profundo amor pela natureza, que via como obra das mãos de Deus, chamando as criaturas de "irmãos" e "irmãs", em especial, o "Irmão Sol" e a "Irmã Lua". Além disso, foi conhecido por seu amor radical ao próximo e sua proximidade com os marginalizados da sociedade, como os leprosos e os pobres. Francisco também recebeu os estigmas, as chagas de Cristo, em seu corpo, um sinal de sua intensa união com os sofrimentos do Senhor.
São Francisco faleceu em 3 de outubro de 1226, e sua festa é celebrada no dia 4 de outubro. Canonizado em 1228 pelo Papa Gregório IX, ele é o patrono dos animais, da ecologia e é amplamente venerado por sua santidade, simplicidade e imitação da vida de Cristo. Sua vida e ensinamentos continuam a inspirar a Igreja e o mundo até hoje, especialmente no que diz respeito ao cuidado com a criação divina e à promoção da paz.
A História de Santa Clara de Assis
Santa Clara de Assis nasceu em 1194, em Assis, Itália, em uma família nobre. Aos 18 anos, inspirada por São Francisco de Assis e sua vida de pobreza evangélica, Clara fugiu de casa para se consagrar a Deus. Ela cortou o cabelo e vestiu um hábito simples, renunciando à riqueza e ao status social. Com o apoio de São Francisco, Clara fundou a Ordem das Damas Pobres, mais tarde conhecida como Clarissas, cujo carisma era a pobreza, a humildade e a oração contemplativa.
Clara viveu no Mosteiro de São Damião, onde, por mais de 40 anos, foi um exemplo de fé e devoção. Mesmo com sua saúde frágil, demonstrou grande firmeza na observância de uma vida austera, recusando qualquer forma de privilégio e buscando sempre a plena dependência da Providência Divina. Ela defendeu a Regra da Pobreza Absoluta, mantendo a vida comunitária sem posses ou rendas fixas, confiando inteiramente em Deus para as necessidades do convento.
Santa Clara foi canonizada em 1255, apenas dois anos após sua morte, por sua vida de santidade e pelos muitos milagres atribuídos à sua intercessão. Seu exemplo de humildade, amor a Cristo e fidelidade ao carisma franciscano continua inspirando cristãos até hoje, especialmente as irmãs Clarissas, que seguem seus passos na busca da união com Deus por meio da simplicidade e da vida de oração, a festa de Santa Clara é comemorada no dia 11 de Agosto.
A História de Santa Luzia
Santa Luzia, também conhecida como Santa Lúcia de Siracusa, nasceu em uma família cristã por volta do ano 283 d.C., na cidade de Siracusa, Sicília. Desde jovem, ela consagrou sua vida a Cristo, prometendo manter-se virgem. Sua mãe, que não compartilhava da mesma fé com fervor, tentou casá-la com um jovem pagão. Porém, após um milagre em que sua mãe foi curada de uma doença grave por intercessão de Santa Águeda, Luzia convenceu sua mãe a permitir que ela permanecesse fiel ao seu voto de castidade e doasse seus bens aos pobres.
O noivo rejeitado, furioso por ser preterido, denunciou Luzia às autoridades romanas, que perseguiam os cristãos. Luzia foi presa e obrigada a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos, mas recusou com firmeza. Sua fé inabalável em Cristo irritou tanto os juízes que ordenaram torturas severas. Diz-se que tentaram levá-la a um bordel, mas ela permaneceu milagrosamente imóvel. Além disso, uma lenda popular conta que Luzia teve seus olhos arrancados como parte de suas torturas, mas Deus a curou de maneira milagrosa, restaurando sua visão.
Santa Luzia foi martirizada em 304 d.C., sua devoção rapidamente se espalhou pela Igreja, sua festa é celebrada no dia 13 de Dezembro. Ela é considerada a padroeira dos cegos e de todos aqueles que sofrem de problemas de visão. Seu nome, que significa "luz", reflete tanto sua fé luminosa quanto sua proteção sobre aqueles que vivem na escuridão, tanto física quanto espiritual.
A História de Nossa Senhora de Fátima
A história de Nossa Senhora de Fátima, começa em 1917, quando a Virgem Maria apareceu a três crianças pastoras – Lúcia dos Santos e seus primos Francisco e Jacinta Marto – em Fátima, Portugal. As aparições ocorreram de Maio a Outubro, sempre no dia 13 de cada mês, com exceção de Agosto, quando as crianças foram impedidas de comparecer ao local. A Virgem Maria pediu que rezassem o terço diariamente, fizessem penitências e orações pela conversão dos pecadores e pela paz no mundo, num contexto em que a Primeira Guerra Mundial estava em curso.
Durante essas aparições, Nossa Senhora revelou três segredos. O primeiro foi a visão do inferno, o segundo, a predição de uma nova guerra (que se entendeu ser a Segunda Guerra Mundial), e o terceiro segredo, divulgado mais tarde, foi uma visão interpretada como o atentado ao Papa João Paulo II, ocorrido em 1981. Além disso, Nossa Senhora pediu a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração, como forma de evitar a disseminação dos erros do comunismo e promover a paz mundial.
O ponto culminante dessas aparições ocorreu em 13 de outubro de 1917, conhecido como o "Milagre do Sol". Naquele dia, uma multidão de cerca de 70 mil pessoas testemunhou um fenômeno solar extraordinário, no qual o sol parecia girar no céu e emitir luzes coloridas, o que foi interpretado como uma confirmação divina das mensagens transmitidas pelas crianças. A devoção à Nossa Senhora de Fátima se espalhou pelo mundo, sendo celebrado especialmente no dia 13 de Maio.